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Série perfil comportamental #4: perfil planejador

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Neste artigo, você vai entender quais são os comportamentos e características do perfil planejador.

Nesta série sobre os perfis de comportamento, estou explicando cada um dos 04 perfis que fazem parte da nossa forma de nos comunicarmos e nos relacionarmos com as pessoas e com a vida. Você vai entender por que você faz o que faz e por que as pessoas ao seu redor fazem o que fazem. Entender o seu perfil comportamental é autoconhecimento puro e chave para se relacionar melhor consigo mesmo e com os outros. Por ser um instrumento de transformação, está intimamente relacionado com a sua autoaceitação e satisfação com sua vida e carreira. A partir dele você entende seu próprio funcionamento e pode ter resultados ainda melhores.
Neste artigo da série, vamos conhecer o perfil planejador. É de vital importância conhecermos e sabermos sobre os 4 Perfis (executor, comunicador, planejador e analista), já que todos nós temos um pouco de cada um e nos relacionamos, conversamos, lidamos e vivemos com pessoas dos 04 perfis.
Não existe melhor ou pior. Nem forma certa ou errada.

Lembre-se que não existe perfil pior ou melhor, muito menos rótulos para cada um. Todos os perfis têm pontos fortes e pontos de melhoria e todos os perfis têm total capacidade para alcançar aquilo que querem alcançar. O perfil não é um limitador que dita a sua capacidade ou até onde pode chegar. O perfil irá indicar como você vai realizar e qual o melhor caminho para realizar aquilo que quer realizar. Existem muitas formas de alcançar um mesmo objetivo e a forma mais fácil é aquela que respeita o jeito do seu Perfil de fazer as coisas, usando as habilidades e talentos que só você tem.

O perfil planejador

O perfil tem foco mais nas pessoas e relacionamentos (do que nas tarefas) e tem uma palavra-chave: segurança. Os planejadores querem se sentir seguros em relação a tudo o que fazem (trabalho, decisões, escolhas, viagens, passeios, relacionamentos, rotinas) e buscam organizar os passos e etapas visando previsibilidade e estabilidade. Com estes dois, eles sentem mais segurança.

Os planejadores têm um círculo de confiança pequeno. Em um primeiro momento são mais fechados, principalmente em meio a um grupo ou reuniões, observam e escutam atentamente e dificilmente são os primeiros a se manifestar. Eles se abrem para quem realmente confiam e são relações muito profundas.
Superpoderes da empatia e organização

Os planejadores se preocupam muito com os outros a sua volta. São justos, leais e têm uma capacidade grande de escutar e se colocar no lugar do outro. Os ambientes onde os planejadores estão são calmos e organizados e o clima é sempre bom, os planejadores prezam pelo bem-estar das pessoas.

A busca pela segurança os torna pessoas com grande capacidade de organização e planejamento. Os planejadores têm grande capacidade de criar, estruturar e organizar processos e rotinas. E são muito eficientes. Podem demorar um tempo maior para fazer as coisas (o que irrita um pouco os perfis executor e comunicador, que querem tudo rápido), pois estão planejando e estruturando. O resultado será algo de muita qualidade, estruturado e muito bem-feito.

Por se importarem com os outros e com o que fazem, têm um senso de responsabilidade muito grande e vão até o final daquilo que se comprometeram, respeitando sua própria velocidade. Eles têm convicção firme e é difícil mudar o que pensam ou a forma que fazem. Não largam o osso e podem ser teimosos muitas vezes. Existem ocasiões, que até concordam com você, para não gerar atrito e, na sequência, vão fazer as coisas do jeito deles.

A busca pelo equilíbrio

O superpoder, usado em excesso pode atrapalhar.

Os planejadores buscam o equilíbrio e a harmonia em todas as áreas de sua vida. E sempre externalizam calma e tranquilidade. Emanam o equilíbrio em pessoa quando olhamos de fora.

Mas muitas vezes estão chateados e tristes por dentro. Eles só não externalizam e não gostam de se expor. Não querem atrapalhar os outros com seus problemas e podem acabar dizendo sim muitas vezes quando querem dizer não. Para agradar, não chatear ou não gerar conflitos, eles internalizam as frustrações e as outras pessoas nem sabem o que acontece com eles. De fora, têm a impressão de que estão bem.

Os planejadores têm uma grande dificuldade com conflitos para não deixar os outros chateados a suas custas. E por isso não externalizam o que é importante para eles. Uma frase que ajuda muito é “opinião é diferente de sentimento”. Podemos ter opiniões diferentes sobre um assunto, sem que o outro fique chateado. E um conflito não necessariamente é ruim. É uma conversa para alinhar o que é importante para cada um.

Os planejadores podem ficar frustrados ao não dizerem o que é importante para si e perdem oportunidades maravilhosas de alinhar os pontos e deixar os outros poderem ajudá-los.

Nestas situações, os planejadores podem ficar tranquilos e seguros, pois têm uma capacidade e uma força muito grande para se comunicar de forma empática e cuidadosa, para não machucar o outro, mas expressarem o que é importante para si. São verdadeiros diplomatas e mediadores de conflitos e podem muito usar esta capacidade para si mesmo! Quando aprendem que sabem sim “dizer não”, pois são especialistas em “dizer não” para si mesmos, ficam imbatíveis. Conseguem organizar a situação internamente e aprendem a “dizer sim” para si mesmos. Não é porque tem muito autocontrole e conseguem absorver as situações, que precisam fazer isso o tempo todo. Caso contrário, o autocontrole (que é uma característica extremamente forte), vira “auto saco de pancadas” e fica sofrendo internamente com situações que podem ser resolvidas.

Toda essa energia que gasta para lidar internamente com os conflitos, passa a ser direcionada para o ótimo relacionamento com os outros e a capacidade de serem extremamente eficientes no que fazem, buscando sempre a melhoria contínua.

Motivação: segurança a qualquer custo

A busca por segurança pode travar o perfil planejador. Ficam pensando, pensando, pensando e esperando o momento para agir. Podem perder o poder de agir e perder oportunidades pela falta de ação. Ficam esperando o momento perfeito ou estarem “100% prontos” para agir, para falar ou para apresentar suas ideias. O fato é que “100% pronto” ou “100% seguro” não existe, é o mundo ideal que dificilmente vamos alcançar.

Isso traz uma dificuldade para lidar com mudanças repentinas. Tudo precisa ser muito bem estruturado e pensado para não errar. Os planejadores precisam sentir-se seguros a qualquer custo e por isso podem descartar ou perder grandes oportunidades de crescimentos, viagens, experiências novas por não se sentirem “100% seguros”. Uma cliente minha de coaching que é planejadora me contou uma vez que acontece exatamente assim com ela. Quando que experimentar um prato novo no restaurante que ela já conhece tudo, ela pede para o marido pedir o prato novo e experimenta. Se ela gostar, na próxima vez que voltarem ao restaurante, ela pede o prato novo. Se não gostar, fica com o antigo, que já sabe que é gostoso, seguro, testado e comprovado.

Fonte: Eric Arruda

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