O Governo Federal e os governadores estão propensos a realizar uma reforma tributária. Ela é necessária para impulsionar – destravar – a economia, para termos mais investimentos e a consequente criação de empregos, com premissa um sistema tributário justo, simplificado e uma base tributária ampliada.
Para impulsionar a economia deve-se deixar o dinheiro para o empreendedor e não tirar desse, em forma de tributos.
Para termos um sistema tributário mais justo deve-se cobrar mais e quem ganha mais e menos de quem ganha menos.
Um sistema tributário simplificado não necessita de tantas informações para ser perfeito; se é que existe um. O tributo, na hora da venda, deveria cair automaticamente na conta do governo, sem que este precise de uma infinidade de controles para saber se quem paga está pagando o correto.
Ampliar a base tributária consiste em cobrar tributos de quem ganha muito e não paga, ou para ser claro, cobrar tributos de sonegadores contumazes que fazem negócios à margem da lei e consequentemente estão fora do radar da Receita Federal, além de eliminar isenções para quem não precisa.
O que se vê nas reformas em estudo, é a preocupação do governo em não perder arrecadação e se possível aumentá-la, pois, embora o Brasil tenha uma das cargas tributária mais altas do mundo, a arrecadação não é suficiente para manter a máquina pública em funcionamento e fazer os investimentos necessários em infraestrutura.
Uma das situações que analiso, é que com o advento da informática, com a robotização, com a rede mundial de informações, com as redes sociais, e com outras facilidades on-line existentes, a maioria das empresas diminuiu a necessidade de mão de obra reduzindo o custo neste item.
No entanto, a máquina pública, que também tem acesso a tudo isso, aumentou o número de funcionários e consequentemente o custo com eles.
Resumindo, no Brasil arrecada bem e gasta mal e as reformas tributárias propostas, tendem a continuar nesse ritmo, pois, no frigir dos ovos, o que se vê é apenas a troca do nome dos tributos.
Aguardemos.
Fonte: Renato Francisco Toigo