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Sucessão de empresas

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Racional é saber que as empresas foram criadas para existir por um longo tempo.

*Nassim Nicholas Taleb

Se a afirmação acima está correta, pressupõe-se que a organização permanecerá operando no futuro e mais cedo ou mais tarde, todas as empresas familiares ou não, irão encontrar a encruzilhada da sucessão.

Quando isso ocorrer, os fundadores, os sócios cotistas ou acionistas, poderão optar entre vender o empreendimento ou transferi-lo para seus herdeiros ou sucessores legais.

Vender é simples: basta avaliar o patrimônio da organização, tangível e intangível, estabelecer o valor, aceitar a proposta, receber a quantia ofertada e partir para um novo empreendimento ou para uma boa e merecida aposentadoria.

Transferir para sucessores, herdeiros ou familiares, é um pouco mais complicado. Isso não se caracteriza propriamente em uma venda, pois os sucedidos poderão continuar a fazer parte da organização, mesmo sem atividade alguma, mas com rendimentos que possam prover seu sustento. Nesse caso, estabelecer o valor da empresa, embora seja possível, é um pouco mais complexo. Existem variáveis que podem embaraçar a intenção dos sucedidos.

A venda é decidida pelo empresário, a sucessão nem sempre. Tudo o que não é projetado em uma sucessão ou venda, fica cada dia mais complicado.

Falo com conhecimento de causa de quem, por cinquenta anos, auxiliou na correta organização contábil, tributária e societária de muitas empresas. Como contador, trabalhei, participei e vivenciei muitas transformações societárias de empresas, desde fusões, incorporações, venda ou doações de quotas, e até encerramento de atividades. Confesso que as situações mais sensíveis que vivencie foram as sucessões de empresas familiares.

Como nada é impossível no ramo dos negócios, a sucessão de empresa familiar pode ser justa, clara, e com benefícios para os sucedidos e para os sucessores. Basta que se tenha uma orientação competente e que os sucedidos entendam qual a hora de parar e compreendam essa máxima.” A habilidade de criar coisas do zero diverge da capacidade de saber que deverá ser sucedido.”

Já os sucessores devem valorizar o trabalho realizado até então e terem habilidade e capacidade de seguir com o negócio deixado por seus sucedidos.

Renato Francisco Toigo– Contador, CRC-RS 22.724

*Autor americano do best-seller – A lógica do Cisnes Negro

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